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terça-feira, 23 de junho de 2020

Às Escondidas

Na rua onde moramos, já toda a gente descobriu

Viram-te passar, ainda de madrugada

Muitos ouviram da boca de quem te viu

Cada um conta como sentiu

Mas a verdade por nós ainda está guardada

 

Clamam que nos amamos às escondidas

Certamente escondemos algo obscuro

Até afirmam que temos as almas perdidas

Que de nada adianta preces arrependidas

Que o nosso amor foi muito prematuro

 

A intriga e a coscuvilhice alheia

Não atingem quem cultiva a paz interior

Podes continuar a vir à hora da ceia

A quem nada esconde, não teme a cadeia

De cabeça erguida, assim quer o amor


17 comentários:

  1. Amor às escondidas...Linda poema e sempre há os fofoqueiros de plantão,rs... Adorei! beijos, lindo dia! chica

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  2. A intriga e a coscuvilhice são o emprego de quem não tem vida própria.
    Abraço e saúde

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  3. Fico fascinado com a sua inspiração e criatividade poética. Sempre maravilhosos de ler os seus poemas. Este é magistral sobre um amor quiçá proibido.
    .
    Um dia feliz
    Saudações poéticas

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    1. Fico sem jeito com as suas palavras.
      Obrigada Ricardo, beijinho!

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  4. fantástico. Fez-me recuar à infância! :)

    -
    São sinais do tempo, de tormenta

    Beijo, e uma excelente dia! :)

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  5. Que nostalgia me trouxe este poema.
    Cuscuvilheiras na minha aldeia há muitas,por conta de algumas tive de fugir mais o meu marido,para Lisboa, já lá vão quase 30 anos (tínhamos sido descobertos) :D

    Beijinhos

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    1. Agora fiquei com um sorriso no rosto :)
      Obrigada Patrícia, beijinhos

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  6. Parabéns, Isamar, pelo imenso talento para contar
    pequenas histórias em verso.
    Admiro e gosto do seu estilo poético.

    Peço desculpa por não ter aparecido com a assiduidade
    que gostaria, mas com a pandemia, os meus seguidores
    têm postado tanto, que eu dediquei-me mais ao outro
    blogue, A Vivenciar a Vida.

    Um Verão agradável e feliz.
    Beijinhos
    ~~~~~

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    Respostas
    1. Obrigada querida Majo pelas suas carinhosas palavras.
      Tudo de bom para si, beijinhos!

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  7. No amor não há horas inconvenientes.
    Belo poema, gostei imenso.
    Continuação de boa semana, querida amiga Isabel.
    Beijo.

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  8. Olá, Isa!

    Tem uma poesia muito própria e mto bem encadeada. Escolhe temática do dia a dia e casos que nos despertam o interesse, como este.

    O que os outros dizem, não interessa a quem ama. Cada um é livre de fazer o que quiser, desde que não ofenda a moral pública.

    Então, ele que continue a vir à hora da ceia, de cara bem destapada e erguida, pke as cadeias são para os assassinos.

    Beijos e uma linda noite. Está fresco em Lisboa. Desagradável, este verão!

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    1. Olá Céu,
      Obrigada pelas suas simpáticas palavras!
      Aqui em Águeda também está fresco e nublado, não gosto de dias cinzentos :(
      Fique bem, beijinhos!

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