
Pensei ouvir um barulho lá fora
Fui à janela espreitar
Vi um pardalito pousado numa roseira
Que me disse estar cansado de voar
Por que dizes tal coisa pardalito?
Se tens um dom tão especial
Não sabes que voar sem ter limite
É para os humanos um desejo sem igual?
Digo-te menina que este cansaço
Não é ofensa para com este dom que Deus me deu
Pois os humanos que tantos dons têm
É raro o dia que não refutem o que é seu
Nesse ponto pardalito tens razão
E confesso ter vergonha de assim ser
Mas diz-me de onde vens e para onde vais?
Se posso tal pergunta fazer
Venho de onde não sou
Percorri um caminho que não é meu
Vou para onde sei que sou
Para assentar uma alma que já viveu
Espero pardalito sinceramente
Que chegues depressa ao destino
Acredita que gostei de te conhecer
Tens a alma grande, apesar de pequenino
Não há como regressar ao ponto de partida
Para marcar o ponto de chegada
Sabe menina, essa janela de onde me vê?
Foi outrora a minha pequena estrada
Voltei a casa, voltei ao meu princípio
Posso descansar e adormecer
Por muito ou pouco que se voe
Nada se compara ao cantinho do nosso viver.
Fui à janela espreitar
Vi um pardalito pousado numa roseira
Que me disse estar cansado de voar
Por que dizes tal coisa pardalito?
Se tens um dom tão especial
Não sabes que voar sem ter limite
É para os humanos um desejo sem igual?
Digo-te menina que este cansaço
Não é ofensa para com este dom que Deus me deu
Pois os humanos que tantos dons têm
É raro o dia que não refutem o que é seu
Nesse ponto pardalito tens razão
E confesso ter vergonha de assim ser
Mas diz-me de onde vens e para onde vais?
Se posso tal pergunta fazer
Venho de onde não sou
Percorri um caminho que não é meu
Vou para onde sei que sou
Para assentar uma alma que já viveu
Espero pardalito sinceramente
Que chegues depressa ao destino
Acredita que gostei de te conhecer
Tens a alma grande, apesar de pequenino
Não há como regressar ao ponto de partida
Para marcar o ponto de chegada
Sabe menina, essa janela de onde me vê?
Foi outrora a minha pequena estrada
Voltei a casa, voltei ao meu princípio
Posso descansar e adormecer
Por muito ou pouco que se voe
Nada se compara ao cantinho do nosso viver.
Lindo mais uma vez. Adorei
ResponderEliminarbeijinhos
António