(imagem retirada da internet)
Portugal precisa de
um Robin dos Bosques
Para
ajudar a dar de “frosques”
Com
a maldita crise
É
tempo de usar os collants
Esquecer
as promessas vãs
E
deixar que a seta deslize.
Vamos
em bando tirar aos ricos
Fazê-los
descer dos picos
E
ensiná-los a dividir
Pobre
não nasce ninguém
A
pobreza nem Mãe tem
Mas
arranja sempre onde ir dormir.
Que
o frade nos ajude a rezar
Para
na hora de acertar
Agirmos
com inteligência
Se
por um acaso falharmos a direcção
Alegamos
que é recente a profissão
E
pedimos equivalência.
E
quando o Robin voltar carregado
Com
o material do plano elaborado
Vamos
escondê-lo em vários locais
É
que guardar o produto todo no mesmo lugar
Além
de burrice, é trazer o azar
Há
sempre quem queira criar sucursais.
De
terra em terra, de porta em porta
Vamos
distribuir o fruto da nossa horta
E
não esquecer de avisar a comunicação
Porque
isto de ser Robin dos Bosques secreto
Não
dá fruto, nem trabalho certo
Até
aparecermos na televisão.
Autoria: Isabel Maria Mendes (Isamar)
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