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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Natal

(imagem retirada da internet)

Querem roubar-nos descaradamente
A verdadeira essência do Natal
E nós por simples preguiça, infelizmente
Deixamo-nos enganar sem igual.

Lá nos vêm convencer
Com sarcasmo e mal dizer
Que o Natal é gastar à farta
Que é o pai natal e a sua carta.

E nós lá os pomos à janela
Junto à porta e no telhado
Com medo que o pai natal
Se vá esquecer e nos passe ao lado.

Que tristeza a nossa, que desgraça
Quando as luzinhas do jardim e da vidraça
Deixam de piscar tão de repente
Enquanto as do vizinho brilham lindamente.

Não damos ou não queremos dar
O devido valor à época natalícia
Preferimos ser macacos de imitação
E jogar um jogo sem perícia.

Enquanto o pai natal nos ocupa a casa
E nos cobra um preço dispendioso
O Menino que não pediu p’ra nascer
Nos deu a vida, o bem mais valioso.

Peço, espero e anseio
Que o Natal se celebre como veio
Com o nascimento do Rei de um povo carente
Que trouxe ao mundo uma esperança presente.

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