As entranhas
contorcem-se com dor
A visão
é turva e alucinada
Os dias
vivem-se com pavor
A morte
parece estar anunciada
As garras
apertam e sufocam sem piedade
A coragem
e a força há muito partiram
Sobrevive-se
agora sem claridade
O corpo
e a alma também já saíram
Os dias
são do mais puro breu
Acomodei-me
a conviver com a escuridão
O amor
diz que já não é meu
Fiquei
assim, aliada à solidão
A maldade
visita-me diariamente
Diz que
me vai converter ao seu mundo
Sei que
vou agir cobardemente
E aceitar
viver como um vagabundo
Viver, sempre, vale a pena,
ResponderEliminarenquanto houver vida no mundo
deu origem a fantástico poema
o tema, viver como vagabundo!
Tenha uma boa tarde Isamar, Beijinhos.
Obrigada Edumanes pelo seu lindo verso!
EliminarBeijinhos
Viver na escuridão deve ser tremendamente doloroso
ResponderEliminarAbraço
Obrigada pela visita Elvira!
EliminarBeijinhos