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sábado, 17 de março de 2018

A menina da cidade

Fonte: Google Images


Ela cresceu no interior
Rodeada de amor
Vizinha da simplicidade
Quando ficou adulta
Ansiava por ser culta
E viver na grande cidade

Sem pesar as duas medidas
Informou-se das partidas
E de comboio abalou
Não se despediu de ninguém
Achou que o fez por bem
E para trás a aldeia ficou

Chegada à dita civilização
Sozinha de mala na mão
Perdeu-se com tanta cultura
Com medo de mostrar as raízes
Não perguntou por directrizes
E viveu a primeira aventura

A vida, agora citadina
Escolhida pela menina
Afinal era contrafeita
O tempo continuou a passar
Mais depressa que devagar
E nem sinal da colheita

A saudade da terrinha
Da calma como vizinha
Ocupa-lhe o pensamento
A cidade não a faz feliz
Não tem a cultura que quis
E o inverno é mais friorento.

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