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sexta-feira, 19 de julho de 2019

O relógio na cozinha


Olho o relógio na parede da cozinha
Sinto que me diz algo em surdina
Apesar de saber que estou sozinha
Há uma presença que me causa adrenalina

Oiço o barulho dos ponteiros
Tudo o resto foi silenciado
Tornaram-se peritos alcoviteiros
Sempre com pressa em passar o recado

O relógio insiste na sua rapidez
E ocupa o meu tempo precioso
Peço-lhe só um pouco de sensatez
Preciso quebrar este ciclo vicioso

Por momentos o som é quase inaudível
Percebo que é agora o meu momento
Invento depressa uma mentira credível
E abandono o local sem consentimento

6 comentários:

  1. Gostei de ler.
    Abraço e bom fim-de-semana

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  2. Vendo o tempo passar,
    com ele não está sozinha
    marca as horas sem parar
    o seu relógio de cozinha!

    Gostei do seu poema,
    venho aqui lhe desejar
    um bom fim de semana
    com o que mais lhe agradar!

    Beijinhos.

    ResponderEliminar
  3. Adorei vir aqui,
    se desejar me visitar
    ficarei contente.
    Bjins
    CatihoAlc.

    ResponderEliminar

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