
Lembro-me do primeiro dia de escola
Do medo da emancipação
Lembro-me da cor da minha sacola,
Do lápis, da borracha, do bater do coração.
Lembro-me de me sentir grande
Naquele tão pequeno começo de vida
Lembro-me de achar tão longo o caminho
Mas de o fazer altiva, decidida!
Lembro-me do cheiro da minha carteira,
do barulho do choro das outras crianças
Lembro-me da cor da lapiseira
Com que comecei a escrever a esperança.
Lembro-me da campainha que tocava,
pela emoção ao acabar mais um dia
Lembro-me de como depressa passava
O recreio onde brincava e tudo podia.
Lembro-me de me lembrar como seria
Lembrar-me daquele passado tão inocente
Lembro-me de pensar se estaria
Triste, com saudades ou diferente.
Lembro-me do último dia de escola
Das saudades que ainda não tinham chegado
Lembro-me do cheiro da minha sacola
Ao deixar para trás um pouco do meu passado.
Do medo da emancipação
Lembro-me da cor da minha sacola,
Do lápis, da borracha, do bater do coração.
Lembro-me de me sentir grande
Naquele tão pequeno começo de vida
Lembro-me de achar tão longo o caminho
Mas de o fazer altiva, decidida!
Lembro-me do cheiro da minha carteira,
do barulho do choro das outras crianças
Lembro-me da cor da lapiseira
Com que comecei a escrever a esperança.
Lembro-me da campainha que tocava,
pela emoção ao acabar mais um dia
Lembro-me de como depressa passava
O recreio onde brincava e tudo podia.
Lembro-me de me lembrar como seria
Lembrar-me daquele passado tão inocente
Lembro-me de pensar se estaria
Triste, com saudades ou diferente.
Lembro-me do último dia de escola
Das saudades que ainda não tinham chegado
Lembro-me do cheiro da minha sacola
Ao deixar para trás um pouco do meu passado.
Pelo menos para mim, isto é a descrição poética mais interessante que por já vi por cá.
ResponderEliminarOs meus parabéns.
JM Ferreira
Vou repetir:
ResponderEliminarPelo menos para mim, isto é a descrição porética mais interessante que já vi por cá.
Os meus parabéns.
JM Ferreira
Nota: Há um «por» a mais... coisas de teclados e de não reler...
E o tipo é tanso.
ResponderEliminarVolta a dar erro, em «poética»
Valha-nos a Senhora da Agrela... que não há santa como ela...
JM Ferreira