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quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Abandono


Torci o tornozelo a meio da caminhada
Ninguém parou, ninguém quis saber de nada
Fiquei para trás, já não segui adiante
Ainda chamei em voz bem alta
Nenhuma resposta veio da malta
Fiquei ali parada, como um livro na estante

A tarde não pôde continuar comigo
A noite chegou com o seu perigo
E eu ainda sem compreender esta solidão
Por estranho que pareça, depressa adormeci
Sonhei que do mundo me esqueci
E o abandono teve logo outra noção

12 comentários:

  1. Na verdade, ninguém dá ajuda quando se "torcem os tornozelos"...
    Magnífico poema, gostei imenso.
    Isabel, um bom resto de semana.
    Beijo.

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  2. Essa imagem não indica,
    esse lugar ao abandono
    o tornozelo torcido amiga
    que tenha sido só em sonho!

    Bom fim de semana amiga Isamar. Beijinhos.

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  3. Que situação aborrecida e infeliz!
    Eu nunca me esqueceria de si... Srrssssss...
    No caso do eu poético coincidir com o eu autoral.
    Fez bem poetizá-la, gostei da composição.
    Beijinhos, Isamar.
    ~~~~~

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  4. É assim Isamar! Quando algo de ruim nos acontece, poeticamente ou não, ninguém nos liga nenhuma, as, por outro lado há sempre compensações.
    Gostei muito do seu poema.
    Beijos e boa semana.

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  5. Retificando no meu comentário acima: "ninguém nos liga nenhuma, MAS por outro lado (…).

    Beijinho e boa semana.

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