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quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Sobras do teu amor

Não vivo das sobras do teu amor
Nem nunca a tal me sujeitaria
Quem nasceu para tocar tambor
Dificilmente compreende a bateria

Vanglorias demasiado o teu ego
Insistes em distribuir migalhas
Nem que o pedinte fosse cego
Aceitaria esse amor cheio de falhas

Nunca saberás amar perdidamente
Falta-te estofo, cresces do lado errado
Será sempre egoísta a tua semente
O teu fardo continuará fútil e pesado

12 comentários:

  1. Um poema de coração partido mas que escolhe continuar a viver sem se sujeitar a algo que só lhe faria mal... um poema que recria a vida e nos recorda que antes só...

    Abraço e boa inspiração

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  2. Um poema sobre um mau amor. E já minha avó dizia que para ter um mal amor, antes não ter nenhum.
    Abraço

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    Respostas
    1. É verdade Elvira, antes não ter nenhum!
      Obrigada, beijinhos!

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  3. Concordo sim menina,
    penso que faz muito bem
    por isso não prescinda
    da boa vontade que tem!

    Você chega-lhe de veras,
    não poupando nas palavras
    não sejam longas as esperas
    que se tornom desesperadas!

    Do seu poema gostei,
    o qual li com atenção
    a beleza que lhe dão
    nos versos encontrei!

    Tenha uma boa tarde de Quarta-feira querida amiga Isamar. Beijinho

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    Respostas
    1. Oh, que lindos versos, obrigada Amigo Edumanes, amei!
      Beijinhos

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  4. Uma mensagem poética muito clara...
    Num magnífico poema.
    Isabel, um bom resto de semana.
    Beijo.

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  5. Bravo, Isa!
    Está excelente, tanto na mensagem,
    como na composição textual...
    Aplaudo.
    Beijinhos
    ~~~~~~

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  6. Ora, e quem assim escreve/fala não é gago.
    Sobras, já nem para os animais.
    Achei imensa piada ao poema.

    Beijinhos, Isamar!

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