Deixaste
no ar o teu perfume
Mas
não levaste o ciúme
Que
fez desmoronar esta habitação
As
paredes ainda permanecem de pé
Eu
acredito e não perco a fé
De
conseguir uma reconstrução
Os
vidros das janelas
Repletos
de mazelas
Não
deixam ver o exterior
A
claridade não se sente convidada
A tua
destruição aclamada
Repele
qualquer brisa ou calor
As
portas já não servem de escudo
O
próprio som ficou mudo
Esmagaste
a tua pouca dignidade
Que a
estrada por onde vais
Não
aconchegue teus ais
Nunca
vais sair da mediocridade
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