Não enxergo
o caminho que piso
Sinto que
vou acabar no abismo
Oiço ao
longe choro e riso
Foi tudo
destruído pelo vandalismo
O frio
entranha-se até à alma
As
mãos têm pouca sensibilidade
Na escuridão
não se vê vivalma
Não parti
totalmente e já sinto saudade
O chão
é duro e pedregoso
Vou arrastando
algo com meus passos
Se me
deparar com alguém perigoso
Temo acabar
em pedaços
Sigo o
caminho quase moribunda
A
coragem ameaçou que me vai abandonar
Estou quase
a deixar-me ficar em terra funda
As conquistas
nunca me deixaram ganhar
Um poema triste onde a angústia, o desalento e a falta de esperança estão latentes.
ResponderEliminarAbraço e uma boa semana
Obrigada Elvira!
EliminarBoa semana, beijinhos.